terça-feira, 14 de julho de 2015

Kamigami no Asobi


Boa noite!!

Hoje eu vou falar sobre Kamigami no Asobi, um animê que assisti todo noite passada, fiquei até as três da madrugada vendo! Era muita vontade de saber o final. kkkkk
Bem, é um animê curto de 12 episódios apenas e é baseado em um jogo, essa é a parte que me incomoda, mas parece que sempre que encontro um animê curto ele foi baseado em jogo!! Frustração. Mas, deixando isso de lado, a vantagem desse tipo de animação é que geralmente os personagens são mais bonitos, bem desenhados e a dublagem é perfeita.




Vou logo avisando duas coisas: ele é considerado Shoujo ou seja, é direcionado ao público feminino por conter altas doses de romance, e segunda coisa: apesar dessa descrição não tem romance propriamente dito nesse animê. Quem diria, não é?

 A história começa quando uma adolescente japonesa comum é transportada até outra dimensão por Zeus, o deus do céu na mitologia grega. Ele avisa que ela foi escolhida para estudar um ano em uma escola que ele fez para deuses com o intuito de fazê-los conhecer melhor o coração humano e assim impedir que o elo entre os deuses e a humanidade seja perdido para sempre, sendo que caso ela como única humana não seja capaz de ensinar sentimentos aos deuses no período determinado, ela e eles estarão presos eternamente naquela dimensão.  Zeus tirano como sempre. kkkkkk

Os deuses também estão ali por obrigação e se recusam a cooperar de início, eles têm seus poderes divinos selados e são obrigados a usar a forma humana deles. Apesar de ter mais deuses na história, esses são os principais, e notem que apenas as 2 primeiras cenas acontecem na história.


Aproveitando para apresenta-los e falar um pouco sobre eles:

Apollon, deus do sol, da música, da poesia, medicina, profecia... Resumindo: TUDO DE BOM.

Sua forma humana é um alegre rapaz loiro de olhos verdes, participativo, amigável, cheio de qualidades. ^^
Se já assistiram Uta no Prince, vão perceber que ele seria o Otoya da história. É impossível não gostar deles!!

Otoya, o ruivinho simpático do animê musical Uta no Prince Maji Love 1000%.
Pois é, eles são iguais. Até mesmo seus papéis são os mesmos: Otoya disputa a Haruka com Ichinose apesar de ter mais de seis rapazes interessados nela a disputa real é entre esses dois. E Apollon também tem somente um rival em potencial: Baldr.
Em sua forma divina Apollon fica parecido com Asmita de Virgem, do Lost Canvas.





Então, sabe dizer quem é o Asmita e quem é Apollon? kkkkkk


O deus do sol é obrigado a estudar com outros deuses entre eles os gregos Hades e Dionísio, ou seja, seu tio e seu irmão. Ele convive muito bem com seus parentes e com os deuses nórdicos Thor, Loki e Baldr. Sim, eles estão aqui!! Também tem os deuses japoneses do mar e da lua que acabaram ficando desfocados já que a trama está em volta de Apollon, Loki e Baldr.

Apollon tem sua história com Cassandra modificada, mas ficou melhor. Como eu disse, a trama também o envolve, e uma das razões dele estar naquele colégio é que ele precisa superar a dor da perda de Cassandra, mulher que ele amou e ofereceu seu dom de profetizar como prova de seus sentimentos. Mas, para seu desespero, Cassandra vê o futuro e se suicida. Apollon nunca esqueceu ou se perdoou por isso, até que Cassandra ressurge e tomando o corpo de Yui conta o que ela viu que a fez cometer tal loucura. A razão dela ter se matado é que ela viu que Apollon seria eternamente jovem por ser um deus enquanto ela envelheceria e morreria, ou seja, seriam separados um dia.

Ahf... Ela precisava ter o dom da profecia para saber isso? Sério?

Então, esse foi o ponto alto do deus da medicina no animê e ficou muito legal, afinal é melhor isso que a história mitológica original, onde Cassandra na verdade é amaldiçoada por Apolo ao se recusar a dormir com ele, tendo todas suas previsões desacreditadas, chegando a prever a destruição de Troia mas não podendo fazer nada para impedir.

Acho que gosto mais desse Apolo aqui. kkkkk 





 Como já disse, era para ser uma história romântica onde os deuses disputam o coração da protagonista, isso era o esperado, mas o romance não se desenvolveu, exceto por Apollon e Baldr que mostraram um interesse genuíno na Yui logo no início. Ainda assim, não vemos muitas disputas, frases de efeito e cenas românticas. Por isso achei quase uma cópia de Uta no Prince onde todos os rivais são amigos e esquecem de seu objetivo amoroso. Foi QUASE assim, posso me alegrar que ao menos dois personagens cumpriram seus papéis!

 Agora vou mostrar os outros dois deuses gregos:



Dionísio, aqui com o título de deus da fertilidade. Parece estar sempre de bem com a vida e claro, adora vinho. Não teve muita relevância na história aparecendo, na minha opinião, somente como um personagem secundário divertido e belo. Até gosto dele, mas ele é quase irrelevante. Que pena, podiam ter aproveitado mais o deus do vinho.

Dionísio em sua forma divina ao lado de Thor



Agora vamos falar de um deus grego sinistro que foi transformado em um adolescente depressivo hilário: Hades, senhor do submundo.

O poderoso irmão de Zeus está em mais uma trama. Como se não bastasse ser mal representado em jogos como God of War, ter virado vilão em várias histórias e ter tido uma de suas melhores versões distorcidas em um filme que não chega perto do sucesso da obra original (Percy Jackson e os Olimpianos), agora ele é um deus em forma adolescente antissocial estranho nessa versão japonesa.

Não é a primeira vez que tentam criar uma versão mais amigável dele, menos mórbido, com experiências humanas. Já até o colocaram como protagonista de um amor adolescente na literatura! OMG...

Sempre gostei do personagem Hades e nunca o vi como um vilão. Zeus ficou com o domínio dos céus, Poseidon com os mares e  alguém governaria o mundo dos mortos, isso não significa maldade, a morte é algo natural e todos morrem. Então, não entendo a cisma de o transformarem em vilão!

Pelo menos em Kamigami no Asobi isso não acontece, mas também não o deixaram legal. Não sei porquê, ele carrega todos os infortúnios dos mortos e traz desgraças a todos que se aproximam, por isso ele é distante e silencioso. A protagonista, Yui, é responsável por fazê-lo interagir com os deuses e o segue e insiste até alcança-lo.



 Acho lindo como tentaram criar um vínculo entre eles. Que kawai!!!

Só que... Essa cena nunca aconteceu no animê....
 Essa com eles no que eu acho que é o submundo... Também não ocorre T.T


Mas é linda...


E essa mais plausível e fofa, que faz a gente gostar mais dele e ver um lado mais gentil e caloroso...

 Infelizmente, também não existiu... Ahf...
  Mas, ESSA cena aconteceu!!!!!!  Lembra dos infortúnios que ele traz aos que se aproximam dele? Ele trouxe uma chuva forte que resultou na Yui caindo e se afogando no rio. Então, ele a salva. Momento lindo, não??
Já sei o que estão pensando: "Você gosta muito dele!"

Sim!!! Apesar dessa versão ter a personalidade parecida com a do Masato (é, mais um de Uta no Prince), não tem como não gostar dele.
 

 E para quem acha que Hades foi demasiado desmoralizado, digo que não. Hades ainda é o Hades sombrio que gostamos.




Bem, esses foram os deuses gregos. Vamos para o três deuses nórdicos!!

                                                                                                         


Thor, o deus do trovão, ao lado da protagonista Yui e Loki deus da trapaça com Baldr, o deus da luz.
Para os fãs da Marvel lá vai uma notícia decepcionante: aqui Thor não é loiro e musculoso, não é o centro das atenções e nem usa o poderoso martelo o tempo todo. Ah, e ele e Loki são amigos.
Surpresos? Pois é, sinto dizer que se tem alguém aqui mais irrelevante que Dionísio esse é Thor. Ele é o amigo dos dois deuses nórdicos e sua função é protege-los. Isso descreve bem o papel dele no animê.




O ponto positivo dele é que diferente do original, ele não é um babaca barulhento e briguento com uma necessidade compulsiva por ser o centro das atenções e usar sua força como demonstração de virilidade.  Aqui ele é calmo e centrado, se importa com os amigos e cuida deles silenciosamente.




Loki, finalmente chegamos a ele. Ele é conhecido por sua rivalidade com Thor e na mitologia, por ser responsável pela morte do bondoso e amado Baldr. Motivo: inveja. Só que nessa versão é diferente, são os três bons amigos e sua relação com Baldr chega ser quase obsessiva.




 

Loki se preocupa com o bem estar do amigo e pensa nele o tempo todo no animê, estão geralmente juntos. Logo no primeiro episódio ele demonstra irritação ao perceber a aproximação de Baldr e Yui e passa a tentar frustrar todos seus encontros de todas as formas possíveis. A situação chega a um nível tão estranho que ele chega a afirmar que Baldr o pertencia. Que tenso!!!!

Ele tem destaque na trama, que no fim acaba sendo tudo em prol de Baldr e do impedimento da destruição do mundo. Nada de mais, só o MUNDO em jogo... kkkk




Gostei muito do Loki, ele não era o que eu esperava. Coloca-lo como um amigo tão leal justo do Baldr, a quem ele indiretamente assassina na mitologia foi uma boa ideia. Gostei de vê-lo lutar até o fim por uma amizade maior que qualquer sentimento perverso no mundo.

No próximo post falarei sobre os dois deuses japoneses e também do nosso querido Baldr.

Até lá!!!!

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