domingo, 26 de junho de 2016

Guilty Crown

Boa noite!

Gente, esse Anime de hoje... Maior decepção... Já adiantei o fato dele não ter muito sentido, conclusão que eu tirei depois de gastar três dias para vê-lo e perceber que foi uma perda de tempo. Avisando: tem algumas revelações do enredo! Mas não se preocupem, eu aviso quando começar.


 Eu comecei a ver pelos simples motivo de estar procurando algo parecido com Psycho Pass que também tivesse uma história mais elaborada e personagens bem trabalhados, aí encontrei esse e um personagem chamou minha atenção: Gai.

Motivo? Lembra o Camus do Quartet Night (Uta no Prince, só pra variar...)

Aí não deu outra, fui assistir até o último episódio (22 no total) só para saber como era esse substituto de Camus e como ele terminaria no anime. Sabem como é, a 4° temporada de Uta Pri está parecendo muito distante ainda, então estou passando o tempo com as "cópias".

            Mas sério, eles não se parecem?

Gai



Camus

O.K, explicada minha razão, vamos a história. O anime se passa em 2039 após um vírus apocalíptico que cristaliza o alvo até que não exista nada além de pó, surgir e quase destruir o Japão, condenando o país a se submeter ao controle estrangeiro, sob o nome de GHQ.

O protagonista, Ouma Shu, é só um garoto de 17 anos (com cara de 14) que está vivendo sua vida comum e solitária e obviamente não quer arrumar confusão. Mas então ele acaba no lugar errado e na hora errada e encontra Inori, a garota que vai mudar sua vida para sempre. Em minha opinião, destruir a vida dele.

Inori me fazendo lembrar de Loki de Kamigami com essa roupa
Inori parece uma menina delicada e inexpressiva, mas na verdade é membro de uma organização chamada de Coveiros, que tem o objetivo de libertar o Japão do controle estrangeiro (aparentemente, mais já explico). Inori retornava de uma missão super importante e tinha em mãos a arma mais poderosa que alguém poderia ter, que era a "marca do rei", que ela tinha que entregar ao líder dos Coveiros (por acaso é o Gai ^ ^), mas dá tudo errado e Shu absorve esse poder incrível.

Essa "marca do rei" é o poder de tirar e usar a arma secreta presente em cada ser humano. Tentando explicar melhor: após o vírus, todos passaram a possuir uma "arma" dentro de si, é um poder que reflete suas personalidades e por isso pode mudar com o tempo. Por exemplo: uma estudante fechada tem como "arma" um escudo, e com a "marca do rei" Shu pode remover esse escudo e usar para se proteger. Então, percebe-se que quem detém esse poder se torna poderoso, como um rei.

Mas esse poder era originalmente para ser entregue a Gai, ele tinha planos sobre o que fazer com isso, e como Shu não queria colaborar, Gai praticamente o força a entrar na organização. Claro, ele foi esperto usando a Inori para convencer o garoto, afinal Shu era claramente apaixonado por ela.

Então a partir disso, Shu se tornou um Coveiro e a tragédia da vida dele começou. Claro que nem tudo foi tão ruim, ele fez amizades tanto na escola quanto entre os Coveiros, as pessoas de lá eram legais. E todas inegavelmente devotas a Gai. O que me leva a comentar: como que um garoto de 17 anos podia ser tão influente?! Sim, 17 anos! Eu pensava que ele fosse mais velho que o Shu, que tivesse uns 25 pelo menos, ia fazer mais sentido.

Então pessoal, até aqui resumi bastante e não falei sobre todos os personagens que pretendia, é que francamente, não gostei desse anime e meu ânimo até diminui... Abaixo, para quem gosta, alguns spoilers que vão ajudar a mostrar quão sem noção esse anime é:

  1. Inori nada mais é que um clone da irmã mais velha de Shu. Um clone que se desenvolveu super rápido, visto que Mana (a irmã) morreu há 10 anos e Inori tem sua aparência de mais ou menos 16 anos.
  2. Mana foi a 1° a ser infectada com o vírus, por isso é chamada de Eva. Seu objetivo é encontrar seu Adão e repovoar a terra com uma nova super raça.
  3. Shu era sua opção (incesto total, né) mas ele se recusou (com 7 anos de idade) e ela enlouqueceu de fúria e causou a tal explosão de vírus que matou milhares inclusive ela.
  4. Gai na verdade foi meio que adotado nessa família e sempre foi apaixonado por Mana, mesmo depois que ela morreu ele não desistiu dela.
  5. A verdadeira razão de Gai lutar não é exatamente a libertação do Japão, ele quer ressuscitar Mana no corpo de Inori e... Morrer com ela. WTF?! Não entendi isso de jeito nenhum, ficou tão mal explicado no anime, que esse casal morreu e voltou algumas vezes, Mana viveu três vezes! Sério, não sei dizer mesmo qual era a ideia de Gai.
  6. Gai na verdade é um experimento científico que deu certo, a ideia era produzir o Adão e ele parece ser aceitável. 
  7. Gai sobreviveu aos testes e depois da morte de Mana seguiu caminhos desconhecidos até se tornar o líder dos Coveiros. OBS: ele tem um conselheiro (acho que é isso) que parece que o criou e tal. mas... Supostamente, ele era um adolescente quando criou o Gai. Como?!
  8. o anime é REPLETO de personagens que não fazem o menor sentido e vão trocar de lado ou fazer coisas confusas com mais frequência do que trocam de roupa. Um exemplo disso é o piloto Daryl

Ele surge como um ridículo filhinho de papai, depois parece ser um piloto louco, muda para filho negligenciado que só quer atenção do pai e sofre com as artimanhas da madrasta monopolizadora, depois mata aos dois e culpa o Gai (já disse, não tem sentido), se disfarça de estudante e se afeiçoa a uma loli dos Coveiros, parecia que teria um lado romântico até que se submete a uns experimentos que o deixam bem ao estilo Homem de Ferro com esse buraco no peito.


Gente, a lista é grande! E olha que ainda está faltando mais coisas. MUITAS coisas. Mas para quem leu até aqui e ainda se sente motivado a assistir, lá vão as bombas:


  1. Inori morre!! Eu não me importei nada, mas teve gente que odiou isso, especialmente porque lá no fim ela começou a gostar de Shu.
  2. Gai pode ser charmoso até dizer chega e ser capaz de conquistar QUALQUER pessoa com poucas palavras (vejam episódio 7, ele encontra quem eu considero seu par perfeito), mas ainda assim ele não tem sorte no amor: foi rejeitado por Mana e até pelo clone dela. 
  3. Falando nele, ele morre. De novo. Definitivamente no último episódio.
  4. Shu termina a história sem Inori, sem um braço, sem a Hare que morreu inutilmente (ela é uma das melhores personagens, apaixonada por Shu e muito fofa, sua morte foi um dos pontos que me fez detestar o anime) e CEGO. Ou seja: terminou totalmente ferrado. Pena dele.
  5. Não é explicado o que acontece aos sobreviventes muito bem, fora que alguns personagens ainda ficou a dúvida SE sobreviveram. Pareceu que correram com a história e jogaram ela de qualquer jeito mesmo. 
  6. Ah, tem um personagem com poderes, ele é meio alienígena para mim, queria criar o novo mundo com Adão e Eva, sabe-se lá qual foi o fim dele. 
  7. Restou a dúvida se Gai e Mana morreram e acabou, ou morreram e foram para outro plano como se não tivessem morrido e estivessem em um espaço onde o tempo e as memórias são congeladas. E também se Inori ainda existia de fato em outra dimensão ou se era loucura da cabeça de Shu.
Conclusão: SEM SENTIDO NENHUM.

Mas esqueçam tudo isso, se forem assistir mesmo vão descobrir que não importa que praticamente nada tenha sido explicado detalhadamente, tudo o que os fãs do anime se questionaram até o último episódio foi: "o que acontecia no quarto do Gai entre ele e Inori?" O.O

Epi 6, a cara de quem assume tudo O.o 


Até a próxima!!!

sábado, 11 de junho de 2016

Free! 2° Temporada

Boa noite!!


Há duas semanas escrevi aqui sobre a 1° temporada de Free! e milagrosamente NÃO teve spoiler! Vocês fazem ideia do quão difícil é para mim não dar spoiler?! Pois é, foi duro. kkkkk
Mas quem lê sobre a 2° provavelmente já assistiu a 1°, então não será nada demais eu revelar aqui algumas coisinhas, certo?  Não dá para não comentar!!


Primeiro de tudo: não acredito que só teve 2 temporadas!!!! (pra quem não vê anime de esporte, hein... quem diria) Sério, eu queria mais, agora que a história estava se desenvolvendo poderiam ter feito mais longa. Até que o final foi claro e não deixou pontas soltas, mas só em saber que aquilo foi o FIM definitivo, foi meio... triste... Não a história!!! Mas saber que acabou.

Comparada à 1° temporada, de fato a história andou nessa 2° temporada, na 1° tudo ficou muito focado no Rin/Haru e seus dramas, esses dois sustentaram a temporada toda e quase não foram mostrados os outros, como meu querido Makoto, que fez o papel de amigo paciente e compreensivo (não que isso tenha mudado), e seu único momento de visibilidade foi ao tratar do trauma do mar, ainda assim foi rápido demais.

Nessa 2° temporada, Rin e Haru já fizeram as pazes, estão friends forever novamente mas nadam por escolas diferentes. Passou-se um ano e agora ambos estão no último ano do ensino médio (e o Makoto também), o que significa que será o último ano deles nadando com seus amigos e que agora terão que decidir que rumo dar a suas vidas.
Isso gera uma das tensões do enredo, porque Haru está completamente perdido, enquanto Rin sabe exatamente o que quer: se tornar atleta para disputar em olimpíadas, e Makoto depois de um tempo percebe que sua vocação é ser professor, claro, ninguém duvida depois de vê-lo ensinando às criancinhas. ^~^

Só que também acho que ele poderia continuar nadando, mas enfim...

A questão de ser o último ano deles juntos foi tensa, tanto por eles precisarem tomar as decisões sobre o futuro logo quanto por se separarem, isso então achei triste. Mas fazer o quê, é um anime que trata da realidade e ensino médio acaba. Ainda que a gente não queira.

Nagi e Rei continuam juntos por serem do 2° ano e se tornam bem próximos. Essa amizade deles foi bem bacana, eu não esperava isso quando vi o início, achei que Nagi só queria desesperadamente alguém para entrar no clube de natação para formar 4 e por eles terem as personalidades bem distintas não pensei que seriam tão amigos, já estava achando que o Rei fosse abandonar o clube e voltar para o atletismo de onde Nagi o tirou.

Eu sei que sobre a 1° temporada eu disse que Rei foi legal e sua atitude no final salvou Rin de desistir de tudo, mas nessa 2° surge o convite para ele retornar ao atletismo e eu cheguei a pensar que faria isso!
Aí Rei me surpreendeu MAIS UMA VEZ, ele foi o personagem revelação a história inteira, sempre indo além das minhas expectativas.
O que posso dizer sobre ele? NOTA 10!!!!

Agora, na escola do Rin a história também seguiu, o antigo capitão do time de natação se  formou (que pena, ele era tão legal!) e passou o posto para Rin que agora lida com Nitori, seu admirador e seguidor fiel, e de quebra ainda recebe no time o irmão caçula absurdamente hilário, espontâneo, cabeça de vento e falante do antigo capitão. Sabe que até me acostumei com ele? Se não me engano o nome é Mamotarou e se parece com o irmão tanto fisicamente quanto em gostos.

Adivinhem por quem ele foi se interessar? Igual ao irmão mais velho, ele foi gostar justamente da Gou, irmã caçula de Rin.

*Detalhe: Rin e Gou são super parecidos e ainda assim nem tinha pasado pela minha cabeça antes de começar a assistir que eles fossem irmãos!

E por falar na Gou, que personagem interessante! Diferente das personagens comuns cheias de recato, Gou é uma tarada por músculos declarada, não esconde dos meninos do clube que ela simplesmente adora ficar admirando seus corpos sarados.

Nem o Rin escapa de seus olhos atentos, impressionante. Mas ele não vai reclamar de receber as maiores notas em um concurso de músculos onde ela faz parte do júri. ^ ^

Só surgiu uma dúvida: por que ela dispensou o capitão?! kkkkkk  Eu gostava deles juntos.

Bem, continuando: outra coisa nessa temporada foi que outros personagens apareceram, desde o Mamotarou que seguiu como mebro da equipe de natação quanto um ou outro mais irrelevante, E Sosuke, antigo amigo de Rin que retorna para poder nadar uma última vez com seu amigo de infância/ rival. Espera!!! Ele não morre!

Sosuke nada super bem e seu sonho era ser atleta e poder competir ao lado de Rin em grandes competições, porém, uma lesão no ombro pôs fim a qualquer chance, agora tudo o que ele pode fazer é nadar uma vez mais com Rin e desistir de vez do mundo dos esportes.

A cena foi bem envolvente, detesto ver sonhos frustrados mesmo em animes, mas pelo menos Sosuke não pareceu tão triste, ele é um personagem maduro e encarou isso o melhor possível. Ele conhecia sua limitações e não ficou chorando pelo leite derramado.

Já Rin... Ele demonstra novamente seu lado emotivo nessa temporada, não foi ruim, é só mais uma característica da personalidade dele. O que é bem desenvolvido, tenho que admitir.
Particularmente gostei de ver que por trás daquela fachada de autossuficiência ele consegue com frequência se colocar no lugar do outro e ter emoções. Acho  até que ele chorou por ele e pelo Sosuke, que não parece ser o tipo que demonstre sentimentos.

* Qual é desses dentinhos pontudos?!


No final as cenas mostraram um pouco o que aconteceu no ano seguinte, tudo claro, ao som de uma música que mesmo sem a letra já dá para imaginar ser feliz e falar sobre algum futuro brilhante, para não bater aquela clássica depressão pós-anime que todos conhecemos. Isso depois de uma triste despedida do quarteto protagonista.

Cada um seguiu seu sonho e Haru acabou percebendo que queria o mesmo que Rin, então eles continuarão próximos. Isso foi até um desejo de Sosuke, que conhece bem Rin e já sabia que ele precisaria de um amigo/rival que o motivasse a seguir confiante. É, Rin tem um lado um pouco inseguro, dependente e amistoso, e Sosuke já é mais atento, calmo e confiante. Não ficou claro se ele algum dia se recuperou da lesão e voltou aos esportes. Eu queria saber...

Nagi e Rei continuaram com o clube de natação por mais um ano, agora que eles estariam no 3° ano, e Makoto foi para a universidade. Adeus esportes. O fofo do Nitori se tornou o novo capitão com a saída do Rin e eu fiquei imaginando uma 3° temporada como seria.

De certo modo, foi assim que me senti quando acabou:


Só que estou exagerando um pouco, não chorei! kkkkkk

Mas vou sentir falta de algumas coisas como:


A espontaneidade desses irmãos!





O talento para modelo de comercial de shampoo do Haruka,     kkkkkkkk







E do Mako-chan sendo sempre tão perfeito! kkkkkkk

 Já estou aqui querendo assistir de novo embora eu nunca assista o mesmo anime duas vezes e duvido que eu vá abrir uma exceção tão cedo. 



Ah, gente, por hoje é só... Tenho que me preparar psicologicamente para o anime que trarei da próxima vez, ele é um pouco nonsense.

Até!!!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Alice Através do Espelho

Boa tarde!

Gente, ontem fui ao cinema assistir Alice e isso alterou meus planos, acabei não postando nada ontem e hoje ainda estou falando de algo que nem seria comentado. Não é sempre que falo de filmes aqui, não falei de Deadpool, Capitão América: Guerra Civil (que adorei) e nem do tão aguardado Star Wars episódio 7 que foi uma droga, perda de tempo, mas vou falar rapidamente de Alice...

Nem eu me entendo agora...


Como todos sabem, o real protagonista do filme é o Johnny Depp, lembro que quando o 1° filme estava em cartaz, eram as fotos dele que mais apareciam e o nome dele estava lá bem grande e centralizado para chamar atenção de todos, e olha que o filme devia ser sobre ALICE!!!! Bem, o importante é que funcionou, eu mesma só fui ver porque ele estava no elenco.

Agora esse segundo filme, fui ver porque o trailer foi convincente e me fez pensar que esse superaria o primeiro tanto em enredo quando visualmente. Mas devo comentar, mais uma vez usaram o artifício "Johnny Depp" e a história também gira em torno dele.

Na verdade achei que a ideia do filme já está bem gasta: "quero reencontrar minha família e pedir perdão a meu pai por...", é exatamente isso. O Chapeleiro um belo dia deduz que sua família está viva e fica doente pensando que não pode reencontrá-los, Alice então rouba o Tempo para mudar o passado do amigo (o que não é possível) e reencontrar a família dele, só assim ele não morrerá, e que se dane o resto do mundo. Nesse meio tempo Alice também tem que lidar com os próprios problemas familiares que envolvem sua adoração pelo pai falecido e suas opiniões contrárias a da mãe, e tentando ajudar o amigo ela percebe que está cometendo os mesmos erros dele. Essa parte da história foi interessante, no meio de todo um mundo mágico algo é imutável: o fato de não poder alterar o passado, somente aprender com ele.

E isso nos leva ao personagem Tempo, interpretado por Sacha Baron Cohen. Eu pensava que ele seria o vilão e seria retratado semelhante ao titã da mitologia grega que sempre devora seus filhos, o que é bem lógico, pois é exatamente o que o tempo faz conosco. Entretanto, o Tempo em Alice, é totalmente diferente, ele não é cruel e tampouco bondoso, é uma figura imparcial que somente faz o seu trabalho que é existir e passar, e ainda assim continuar existindo, cabendo a cada um saber aproveitar ou viver como bem entender o tempo que lhe é dado nesse mundo.

Acabou que ele foi uma das grandes surpresas para mim no filme, foi o que fez valer a pena estar lá aguentando duas horas de dramas familiares clichês e desnecessários. Por exemplo: de que adianta saber agora que a grande culpada por a Rainha Vermelha ser tão má é a Rainha Branca que lá na infância a fez ser acusada por algo que não fez e em seguida sofrer o acidente que fez sua cabeça ficar enorme daquele jeito?

Bem, apesar de tudo isso, até que foi aceitável, dessa vez tivemos mesmo a Alice agindo como protagonista, por mais que fosse tudo pelo Chapeleiro, e visualmente foi bom também, gostei demais do reino do Tempo, seus relógios, os segundos, o cenário sobre as nuvens... Como disse, o Tempo foi o personagem que fez valer a pena. O resto foi tudo uma perda de tempo.    o.O


Até a próxima!