Boa tarde!!
Então pessoal, hoje vou fazer meus breves comentários sobre Caçadores de Emoção: Além do Limite, filme que ainda está em cartaz e assisti no último Domingo.
Eu fui para o cinema já consciente que o filme não seria lá essas coisas, que havia grande chance de ser previsível e a história ser pouco convincente. É, não posso dizer que foi o melhor filme que vi nesses últimos tempos, até porque, acho que todos têm percebido que o cinema está em crise: não há quase nada que possamos chamar de novo, diferente e criativo. Há somente as mesmas histórias sendo recontadas e chamadas de "a história jamais contada". E não por acaso esse filme também é uma refilmagem de Caçadores de Emoção de 1991.
Bem, não vou falar sobre o filme de 1991, mas sim sobre a versão mais recente, de 2015.
Quando vi o trailer o que pensei foi: "fala sério, um filme só com cenas de ação e uma sinopse bem fraca". Mas é claro que pensei isso, a história do filme é a seguinte:
Agente do FBI que se infiltra em um grupo de atletas radicais suspeitos de cometerem roubos.
Mas ainda assim lá fui eu assistir isso. E para minha surpresa, não foi tão ruim! Eu sei que muitos consideraram o roteiro fraco, cenas pouco realistas e um verdadeiro desperdício de talento ter Édgar Ramírez nesse filme, o que eu também achei já que o papel dele é muito vazio, mas ainda assim, para quem quer ver cenas radicais em 3D e nada mais, ele é bom. E teve um final oposto ao que imaginei, só por isso já gostei dele, o fato de não ser tão previsível quanto eu esperava compensou várias falhas.
E como falhas eu posso citar: o filme é focado totalmente nas cenas radicais e não há muito sentido na história, ausência de diálogos, personagens vazios e filosofias nada convincentes.
Para vocês entenderem, o filme começa com Utah, o protagonista praticando motocross com seu amigo, que morre. Então a cena muda para sete anos mais tarde com Utah no FBI. O chefe dele resolve acreditar em uma teoria estranha dele e arriscar o próprio emprego para mandar o inexperiente aspirante a agente se infiltrar no grupo de esportistas radicais que ele acredita ter envolvimento nos crimes. Tudo meio veloz e irracional, não consigo imaginar o FBI fazendo algo assim.
Depois, fiquei surpresa com a facilidade com que ele foi aceito no grupo e levado ao local do próximo crime. Foi algo mais ou menos assim: "eu não tenho uma razão para estar aqui, vocês não sabem nada de mim além do que eu era há sete anos, mas me deixem entrar para sua organização criminosa". O personagem interpretado por Édgar Ramírez, Bodhi, é o líder do grupo e sem lógica nenhuma o aceita e expõe sua filosofia: o mundo está sendo destruído, devemos fazer oferendas ao planeta com tudo aquilo que tiramos dele e através disso e exposição a perigos mortais, vamos alcançar elevação espiritual.
É inacreditável, mas é essa a ideia do filme. No fim, pelo menos me surpreendi ao ver que Utah não se tornou adepto a essa estranha filosofia e se mostrou leal ao FBI e Bodhi morreu de uma maneira desnecessária, ele se matou para falar a verdade. Foi um filme estranho com personagens realmente vazios e um enredo fraco, mas com cenas de ação aceitáveis.
Para quem não tem nada melhor para assistir ( quer dizer, está esperando os filmes da Marvel kkkkk), fica a dica!
Até a próxima! :D
Nenhum comentário:
Postar um comentário