Como prometido, hoje estarei comentando sobre um anime que é a coisa mais fofa dessa temporada, dá uma vontade louca de assistir um episódio atrás do outro e torcer para ser um anime longo, pelo menos uns cinquenta episódios. Udon no Kuni no Kiniro Kemari é nada menos que uma história que reúne comédia, fofura, seinen e reflexões preciosas.
Sota, nosso protagonista pacífico na casa dos 30 anos, vivia sua vida monótona em Tóquio trabalhando como web designer quando seu pai faleceu e ele teve que ir ao enterro na sua cidade natal no interior. E é lá que sua vida muda completamente de rumo.Ele encontra uma criança escondida no restaurante agora vazio de seu pai.
Logo lembrei de Sweetness and Lightning, já que Sota é bem calmo e dedicado como o pai da Tsumugi e pela história também nos fazer pensar a respeito de detalhes cotidianos que geralmente ignoramos. Sota ao retornar para sua cidade e ficar na casa onde foi criado e ver o restaurante vazio, começa a se lembrar de seu pai e sua vida, e como agiu de forma egoísta ao decidir ir para Tóquio. Sua irmã mais velha ao visitá-lo também expressa seu arrependimento por ter escolhido não dar netos ao pai. Sota começa a entender que perdeu momentos que não vão retornar e em suas atitudes imaturas nunca tinha sido capaz de pensar do ponto de vista de seu pai dentre outras coisas.
Poco, como ele chama o menino, foi de grande importância para sua transformação de mentalidade e com pequenas ações essa criaturinha que na verdade não é uma criança humana e sim um tanuki, vem mudando positivamente a vida das pessoas ao seu redor. O próprio Sota que no início ficou apavorado ao descobrir a real identidade dessa fofura acabou se afeiçoando e cuidando dele, despertando um lado paternal que ele não sabia que possuía.
E vou dizer uma coisa, foi muito legal!! Dá para ver o amor desses dois, mesmo não tendo o mesmo sangue e nem mesmo sendo ambos humanos. Poco em sua consciência infantil se apega a Sota e confia nele enquanto Sota começa a ver em Poco o seu eu de muitos anos atrás e até então, de várias formas, eles precisam um do outro. Poco por ser uma criatura indefesa e ingênua e Sota sem saber precisa de alguém que o faça despertar para a vida e vê-la de outra forma, além da rotina do trabalho.
É uma história linda e sem dramas, apesar de parecer que sim, torci muito para que Poco não fosse abandonado alguma hora, também fiquei curiosa sobre como Sota conseguiria criar um tanuki, porque até onde entendi, enquanto Poco vivesse ele teria a forma de uma criança, ele não poderia adquirir a forma de um adulto com o passar do tempo e se misturar perfeitamente aos humanos.
Agora o esperado final do anime:
Depois de toda a fofura que acompanhamos esse final foi de quase arrancar lágrimas.
Sendo BEM sucinta já que fiquei um pouco decepcionada: Poco é mais antigo do que imaginei, tendo acompanhado Souta desde a adolescência e tendo se esforçado para manter a forma humana somente para poder lhe contar que seu falecido pai o amava apesar de tudo e sua família também, e mesmo que eles não possam mais estar fisicamente unidos estarão sempre juntos em seu coração. Eu sei, é tocante, mas a realidade não funciona dessa forma bela. Pelo menos eu não a vejo assim.
Com isso, Poco se transforma em tanuki e parte para o além ou qualquer coisa semelhante. Nesse ponto eu já estava quase amaldiçoando esse anime por conta de um final tão ruim, então Sota escuta a vizinha idosa falar algo sobre cozinhar um tanuki e depois há um som semelhante ao que Poco fazia em sua forma tanuki e termina o anime.
Com isso, imagino que só o monge saiba mesmo o que Poco é e fica no ar a possibilidade de Poco voltar como tanuki mesmo, nunca mais poder usar forma humana (acho que seria isso porque ele já estava tendo problemas para se manter como humano). Também pode ser que o tanuki seja não o Poco e sim sua "reencarnação", sei lá, pois não ficou claro se na despedida Poco não morreu.
Anime nota 9, só não dou 10 poe conta desse final incerto, mas fica a dica, hein?!
Até!!!!!!
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